quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Minha loucura



O despertar da minha insanidade permite eu observar o mundo de uma forma diferente. Eu vejo algo profundo nas pessoas. Eu sinto o peso dos olhares. Escuto com cautela o timbre de voz. Eu sinto demais. Uma empatia que não consigo controlar me faz vivenciar experiências alheias. O tempo todo preciso saber as horas como se estivesse sempre atrasado para algum compromisso. Eu não suporto a pressão de manter contato visual em uma conversa, me sinto nu diante da pessoa e acabo desviando o olhar. Sempre olho para a boca do indivíduo para ter absoluta certeza de que irei compreender a mensagem. O tempo todo minha mente elabora centenas de ideias que seriam consideradas loucuras, penso, repenso, mas não chego a executá-las. Meu cérebro é uma máquina de criar paranoias. É um caos, minha bagunça onde eu me entendo. Matando vários leões diariamente vou vivendo um dia de cada vez. Ora bem, ora mal vou trilhando essa jornada sempre ansiando pelo futuro [que o mesmo venha ser bom].

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